“Acredito que o hardware do Xbox está morto”, dispara ex-executiva da Microsoft

Laura Fryer, uma das fundadoras do time Xbox, revela suas impressões sobre o futuro da marca e questiona a continuidade dos consoles físicos.


Uma visão de quem ajudou a criar o Xbox

Laura Fryer conhece o Xbox como poucos. Ela participou da equipe original que deu vida ao console lá no início dos anos 2000. Para muitos fãs, o Xbox se tornou sinônimo de hardware potente, serviços online robustos e uma comunidade fiel. No entanto, para Fryer, o cenário mudou muito desde então.

Recentemente, em entrevista ao podcast Game Maker’s Notebook, da Academy of Interactive Arts & Sciences, Fryer comentou que, em sua opinião, o hardware do Xbox está com os dias contados. Segundo ela, a Microsoft está virando a chave para focar em outra área: o ecossistema de jogos, independentemente de plataformas físicas.


A força do Game Pass e a nuvem no centro da estratégia

Em vez de consoles cada vez mais poderosos, Fryer enxerga o Xbox apostando em serviços como o Game Pass. Hoje, o catálogo por assinatura é um grande atrativo para jogadores que buscam variedade sem precisar comprar dezenas de jogos separadamente.

Além disso, a tecnologia de nuvem também reforça esse novo caminho. Com o cloud gaming, a ideia é que as pessoas joguem onde quiserem: no celular, na TV ou no PC. Para a veterana, isso torna o console tradicional menos essencial. É um movimento que, na prática, coloca a Microsoft para competir não apenas com a Sony ou a Nintendo, mas também com serviços de streaming e tecnologia.


Phil Spencer: liderança que molda uma nova era do xbox

Para Laura Fryer, muito dessa mudança tem ligação direta com Phil Spencer, atual chefe da divisão Xbox. Sob sua liderança, a Microsoft investiu pesado em estúdios, grandes franquias e na expansão do Game Pass. Enquanto isso, a produção de consoles não recebe o mesmo nível de destaque.

Essa abordagem indica que a empresa quer ampliar seu alcance, levando jogos a qualquer tela possível. Assim, o hardware passa a ser apenas mais uma opção — não a peça principal. A ex-executiva acredita que isso pode redefinir a forma como a comunidade Xbox se relaciona com a marca nos próximos anos.


O legado continua, mas de outra forma

Mesmo acreditando que o hardware deve desaparecer, Fryer não vê o fim do Xbox. Pelo contrário: ela confia que a marca continuará relevante, mas como um serviço presente em várias plataformas. Isso mostra uma evolução natural de quem já dominou o mercado de consoles tradicionais e agora quer abraçar novas tendências.

Portanto, para quem ainda guarda carinho pelos consoles físicos, o recado é claro: prepare-se para mudanças. O Xbox deve sobreviver, mas talvez não mais como uma caixa ao lado da TV. Se depender de Fryer, o futuro é na nuvem, com acesso fácil a qualquer jogo, em qualquer lugar.

Fonte: VGC

Imagem: Xbox/Divulgação

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